quinta-feira, 8 de setembro de 2016

BUNDA ALEGRE


  • Bunda Alegre era filho de d. Verônica, a mulher do Beco. Cuida-se que suas imponentes nádegas assim o eram por conta de comer bem, Bunda Alegre era filho da dona do restaurante, por isso era bem nutrido. Não era um moleque de rua, não frequentava a lagoa do Alto do Bode, estava sempre de tamancos, em sua estampa havia zelos de mãe. Mas uma vez, Bunda Alegre resolveu sair de noite e se deu mal. os meninos arruaceiros o pegaram, amarram-no no poste, deram de pau no Bunda Alegre. Nosso irmão integrava o bando de peraltas que açoitavam Bunda Alegre. Feito escrava Anastácia, Bunda Alegre fora colocado no peloirinho. A verdade é que o meninos são perversos, no meu tempo de criança havia, nas escolas, a figura do menino de briga, eram alunos que não tinham coração, meninos que ensaiavam para o exército. Havia muita violência consentida no grupo escolar, eu me lembro do programa Clube de Heróis, da tevê Verdes Mares, neste programa só ganhava prêmios o menino que tivesse tutano, que tivesse força, fosse coradinho e forte.
  • __Bunda Alegre, não obstante fosse forte, abominava brigas, era um garoto delicado, cheio de ademanes e trejeitos femininos. Quem não viu ele cantando e dançando por ocasião da festa de inauguração das lâmpadas de iluminação pública, na Avenida Mister Hull? Bunda Alegre não representava nenhum perigo para as moças de família, o mesmo não se poderia dizer do Come Barata, que era irmão adotivo do Bunda Alegre, a d. Verônica criava o Come Barata, era ele quem ia comprar os temperos do restaurante. Mas depois eu vou falar mais do Come Barata.
  • __Bunda Alegre, não obstante fosse forte, abominava brigas, era um garoto delicado, cheio de ademanes e trejeitos femininos. Quem não viu ele cantando e dançando por ocasião da festa de inauguração das lâmpadas de iluminação pública, na Avenida Mister Hull? Bunda Alegre não representava nenhum perigo para as moças de família, o mesmo não se poderia dizer do Come Barata, que era irmão adotivo do Bunda Alegre, a d. Verônica criava o Come Barata, era ele quem ia comprar os temperos do restaurante. Mas depois eu vou falar mais do Come Barata.
  • __Bunda Alegre, não obstante fosse forte, abominava brigas, era um garoto delicado, cheio de ademanes e trejeitos femininos. Quem não viu ele cantando e dançando por ocasião da festa de inauguração das lâmpadas de iluminação pública, na Avenida Mister Hull? Bunda Alegre não representava nenhum perigo para as moças de família, o mesmo não se poderia dizer do Come Barata, que era irmão adotivo do Bunda Alegre, a d. Verônica criava o Come Barata, era ele quem ia comprar os temperos do restaurante. Mas depois eu vou falar mais do Come Barata.

  • __Bunda Alegre, não obstante fosse forte, abominava brigas, era um garoto delicado, cheio de ademanes e trejeitos femininos. Quem não viu ele cantando e dançando por ocasião da festa de inauguração das lâmpadas de iluminação pública, na Avenida Mister Hull? Bunda Alegre não representava nenhum perigo para as moças de família, o mesmo não se poderia dizer do Come Barata, que era irmão adotivo do Bunda Alegre, a d. Verônica criava o Come Barata, era ele quem ia comprar os temperos do restaurante. Mas depois eu vou falar mais do Come Barata.
  • __Bunda Alegre, não obstante fosse forte, abominava brigas, era um garoto delicado, cheio de ademanes e trejeitos femininos. Quem não viu ele cantando e dançando por ocasião da festa de inauguração das lâmpadas de iluminação pública, na Avenida Mister Hull? Bunda Alegre não representava nenhum perigo para as moças de família, o mesmo não se poderia dizer do Come Barata, que era irmão adotivo do Bunda Alegre, a d. Verônica criava o Come Barata, era ele quem ia comprar os temperos do restaurante. Mas depois eu vou falar mais do Come Barata.
  • __Bunda Alegre, não obstante fosse forte, abominava brigas, era um garoto delicado, cheio de ademanes e trejeitos femininos. Quem não viu ele cantando e dançando por ocasião da festa de inauguração das lâmpadas de iluminação pública, na Avenida Mister Hull? Bunda Alegre não representava nenhum perigo para as moças de família, o mesmo não se poderia dizer do Come Barata, que era irmão adotivo do Bunda Alegre, a d. Verônica criava o Come Barata, era ele quem ia comprar os temperos do restaurante. Mas depois eu vou falar mais do Come Barata.

SEU LUIZ DOS PÃES DORMIDOS


A grande novidade do ano de 1965 foi a chegada de Seu Miguel, que veio ser o nosso novo vizinho. Seu Miguel tinha quatro filhos, sendo uma doente da cabeça por conta de mordida de cachorro. Chamava-se Tereza, passava os dias para lá e para cá, foi-não-foi chegava em nossa janela e perguntava á nossa mãe o dia e as horas. Seu Miguel era o provedor da casa, tinha uma gorda aposentadoria, o que garantia a alimentação dos filhos e netos. Uma vez que o Marido não trabalhava, Maria costurava pra fora. Messias era um homem bruto, esquisito, passava os dias do outro lado da rua, apostando o pouco dinheiro da família em partidas de sinuca. Maria era apaixonada pelo marido, era Deus no céu e Messias na terra. Como já disse, seu Miguel só se preocupava com a filha louca, a que o cachorro mordera. Tereza era solteira, mas seu Miguel tinha ainda outros dois filhos solteirões e sem emprego, e isto pesava no bolso dele.. Ninguém trabalhava ali, todos esperavam pelo dinheiro do velho, inclusive o genro Messias, marido de Maria, que costurava pra fora, era mãe de três crianças, dentre elas o meu amigo Chico, que adorava comer cebola. Havia um moço triste naquela casa, seu nome era João, era filho mais novo de seu Miguel. A nossa irmã gostava de colocar apelidos nas pessoas da vizinhança, principalmente gostava de apelidar os rapazes, o Itamar, filho de d. Maristela merecera de Fátima a alcunha de Cara de Limão Azedo, e o João ela o apelidara de o Macaco do Olho Rasgado. Eu confesso que gostava dessas brincadeiras da Fátima, eu chamava também o tio do meu amigo Chico de o Macaco do Olho Rasgado. Ele namorava a Nair, filha de seu Calunga, pai do Isnaldo, que era outro amigo meu, também nosso vizinho. Isnaldo era o garoto mais paquerado,tinha a preferência de todas as meninas, inclusive da nossa irmã, Conceição. As meninas da vizinhança ora gostavam do Isnaldo ora paqueravam o Alécio, que estudava na d. Maria Augusta. Alécio era filho do meu padrinho, um pobre carpinteiro, residia próximo do seu Antônio Nonato, que tinha uma bodega sem balcão. Eu me lembro de que ele estudava também no Patronato, mas que, por falta de pagamento das mensalidades escolares, teve de passar a estudar na d. Maria Augusta. As aulas aconteciam no período da tarde. Uma vez eu decidira não ir a escola, mas quando vi Alécio passando, mudei de ideia, vesti imediatamente o calção, a camisa, peguei o meu material escolar, fui ao forno do fogão, peguei de um pedaço de pão seco enfiei dentro do saco dos livros e sai correndo para alcançar o Alécio, ele notou eu vindo atrás e parou na esquina da rua da Mulher do Beco. Aí o meu saco estava furado e tudo caiu no chão, inclusive o meu lanche, um naco de pão dormido, sem manteiga. Ele também era pobre, menino de uma roupa só. Eu só virava atração para as moças no quesito higiene, todas as vezes que íamos pra missa, quando da hora de ajoelhar, eu ficava paralisado de vergonha, ouvindo as moças no banco de trás, cochichando umas com as outras, elas reparavam nos piolhos da minha cabeça. Na vila em que eu morava não havia nenhuma consideração para com a minha pessoa, menino bonito era o Chico, porque comia verdura, ele era gordo e corado enquanto eu era seco e amarelo, e ainda por cima ostentava um pronunciado bucho. Chamavam-me também de Calção Meia Bunda. Por esse tempo as lojas de departamento não se preocupavam com a vestimenta da criança, em sua grande maioria, as lojas vendiam somente tecidos. Nós, as crianças, ficávamos de fora do mercado. Tudo o que eu queria era uma calça comprida para me sentir um homenzinho... De ordinário os meninos e meninas andavam nus pelo meio da casa e na vizinhança. Eu passava horas nu, sentado em cima do nosso rádio de barbearia. Tinha situação pior ainda: Na casa do seu Josa não tinha banheiro, e quando o filho dele, que era meu amigo, queria fazer cocô ficava chorando, implorando pela chave do banheiro, que estava interditado. E chorava que se espremia todo, eu nunca vira tanta miséria em cima de um só cristão!
___Até que uma noite, seu Miguel deu uma facada no genro, quem viu primeiro foi a Lucinha, amiga da nossa irmã. Depois disso o velho fugiu levando a filha doida. O velho fugiu! Então veio a fome, a mais indigesta das gentes. A Fome veio e sentou-se à mesa da família do meu amigo Chico. Foi aí que a porca torceu o rabo, nem cebola o Chico tinha mais para comer... Certa manhã, nossa mãe preparou uma bacia pequena de bananas corudas do quintal, pediu que eu fosse deixar na casa de D. Maria. Foi o que eu fiz: Quando cheguei na porta da sala, o João Macaco do Olho Rasgado mandou ver um sorriso amarelo, disse: Ah! Diga a D. Socorro que muito obrigado! Pegou a bacia, levou para dentro, deixou as bananas sobre a mesa da cozinha e me devolveu a vasilha.
___O irmão de D. Maria era um pobre diabo que nunca conseguia um emprego.Eu não sei como foi que Nair se casou com ele...
A minha primeira relação com a música se deu por conta do seu Luiz da venda. A nossa família comprava fiado numa birosca defronte da nossa casa, o dono do botequim era o seu Luiz, um velho asqueroso e muito calado, comprava pão apenas uma vez por semana e os revendia no fiado. Todos os dias há que buscar os pães na caderneta, e não podia haver reclamação nem devolução, porque era tudo no fiado; o velho, de rosto congestionado, sentia-se violado em seu negócio, pois os pagamentos eram sempre atrasados, a prefeitura atrasava. Até que um dia o velho Luiz disse que não forneceria mais fiado. Basta! Eu não vendo mais fiado, vocês não podem pagar. O repertório de música que o nosso irmão nos deixou trazia um compacto do cantor Bobby Solon, tinha uma canção que dava para traduzir como sendo uma sátira ao seu Luiz, quem percebeu isso foi o nosso pai, que nos disse: Ouçam: Oh está dizendo VEI LUIZ VEI LUIZ VEI LUIZ... E era mesmo, o som da letra da música cantada soava como se fora Vei Luiz. Foi assim que seu Luiz ganhou trilha sonora em nossa casa.

AÇOUGUEIRO LAURO


Na rua em que eu morei, quando criança, tinha um pequeno açougue, era um compartimento rudimentar, insalubre, havia um toco enorme na calçada daquele estabelecimento comercial, e todos os dias, exatamente às 11 horas da manhã, seu Lauro punha a bandeira vermelha para avisar as donas de casa que a carne já tinha chegado do frigorífico de Fortaleza, o FRIFOR.
Seu Lauro era um magarefe remanescente dos matadouros de Antônio Bezerra. Um caboclo feio e desassombrado, que não tinha medo de ninguém, usava sempre uma bermuda branca, puída, e até suja. Quando me lembro do seu Lauro, de faca na mão, falando alto para Deus e o mundo ouvir, acho que ele era daquele jeito, que se portava de modo tão grotesco, áspero, penso que era em reparo do nome que se lhe deram. Eu conheci um Sâmio, no curso primário, que, quando menino, era valente, só vivia insultando comigo, mas depois de rapazola, virou gay. Visto isto, voltemos ao Lauro: Todos os dias eu ia comprar carne moída no açougue do seu Lauro, eu morria de medo daquele sujeito horroroso, de faca em punho, mas havia uma referência entre mim e aquele magarefe embrutecido pela profissão. Lauro conhecia o meu pai, e por isso mesmo evitava o mais que possível amedrontar-me com sua manopla e seus palavrões na cara dos fregueses. Ele pegava leve comigo, um dia adentrei o açougue, ele tinha saído, e alguém avisou que tinha freguês, e então ele veio e, num muxoxo, exclamou: Ah, é o filho do Zé-maria... Você pode esperar, fique quieto aí. E começou a despachar, começando pelos mais velhos. Eu era da altura do balcão ( era uma geladeira), fiquei cavucando com a mão por ali e tomei um grande choque. Aí seu Lauro, que estava a amolar as facas, parou de supetão e gritou: Tá doido, diabo?

DONA MARGARIDA


___A cantina do grupo escolar virava casa de comércio onde professoras e funcionárias negociavam seus produtos. Para ter demanda, a diretora advertia-nos de que os doces gelados do carrinho de picolé eram prejudiciais à nossa saúde. O doceiro ficava no portão do grupo, mas nós éramos aprisionados do lado de dentro só para não comprarmos os picolés da Frute-Meire, uma marca muito famosa na época, e tinha ótimos sabores, o que eu mais saboreava era o picolé de mamão. D. Margarida gosta de vender em domicílio, ou seja, ela vai de classe em classe, oferecendo as suas bolachas recheadas e os seus docinhos enrolados em papel. D. Margarida era uma mulher sofrida, diziam que o marido dela havia sido morto num cabaré, e ela ficara doente dos nervos. Um dia D. Margarida jogou o sapato de encontro a um aluno, pegou no rosto e o menino chorou muito. A diretora mandou que abafassem o caso, e pediu desculpas aos pais do aluno. O que D. Margarida fazia era escusável pelas demais professoras da escola. Um dia, em sala de aula, D. Margarida pediu data-vênia à nossa professora. " Com licença, com licença, Alanir! Deixe-me só cobrar o meu dinheiro, por exemplo, Helder? Helder me deve 100... Ao que eu me pus de pé, sem saber o que estava acontecendo, ao ouvir o meu nome, eu dei uns passos trôpegos na direção de D. Margarida, levava a nota de 100 mil reis na mão. Helder. Pronto! Uma gracinha ele! Dê-me aqui, meu filho. Obrigada, Alanir, desculpe o incômodo. Minutos depois volta D. Margarida toda espavorida. Alanir! Alanir! Oh Alanir, desculpe!... Não há de quê, disse a nossa professora. __ Alanir?... Houve um erro de minha parte. O Helder aqui é um alundo do quarto ano, não é o seu aluno, não. Pegue, meu filho, o seu dinheiro de volta. Houve instantes de silêncio, neste momento a classe toda convergia os olhos para mim. Aí dona Alanir, em tom de crítica fez este reparo: " Rapaz, deixa de ser abestado... Por que tu não disse assim: Não, minha senhora, não estou devendo nada. Eu não comprei nada fiado à senhora! __ Visto isto, a classe toda riu de mim.

FÁTIMA DO GÁS BUTANO


___Quando eu era pequenininho, lá em Antônio Bezerra, as pessoas recebiam, no nome, uma locução adjetiva que se lhes fizesse conhecidas a partir de uma particularidade, muitos tinham acrescidos no nome a profissão, por exemplo, o Manuel da Padaria, A mulher do Beco, A Fátima do Gás Butano.Em nossa calçada havia sempre a presença da Fátima do Gás Butano, irmã de Cera Cachopa, Célia e Assis, este estudava comigo na escola de D. Maria Augusta, ficava numa casa de família, as aulas aconteciam na cozinha, era a chamada aula particular.
___A Fátima do Gás Butano era uma menina assanhada, usava short e blusa, era vinte anos a frente do seu tempo. Logo bem cedo ela aparecia de beiju na boca, vinha jogar de pedras, uma brincadeira de meninas. As mães reprovavam Fátima do Gás Butano, e em nossa casa não era diferente. A Fátima do Gás Butano não tinha salvo-conduto para entrar em nossa casa, o nosso relacionamento com ela era apenas uma conversa na calçada, ela nunca tomou café com a gente...Porque nossa mãe não permitia, o nosso irmão era inconsequente, e nosso pai um dobra-esquinas. O fato é que Fátima do Gás Butano era uma chave de cadeia, uma destruidora de lares, diziam até que o Jozidan teria tido um caso com ela, foi um escândalo para a família do seu Cunha. Era feia mas desejada dos peraltas da rua, inclusive o nosso irmão andou enrabichado por ela. Era a garota papo firme do bairro, os guardas também a olhavam, ela morava perto da delegacia, e todos queriam chamegar... Eu era pequenininho, uma vez, Fátima do Gás Butano me botou no colo, isto aconteceu de quando eu tinha ido na Mulher do Beco comprar o almoço, nossa mãe adorava a comida de d. Verônica. Enquanto esperava sentado a fritura da carne, Fátima do Gás Butano chegou-se a mim me chamando de Catito, levou-me aos braços dela, sentou na cadeira onde eu estava, e me pôs em seu colo. Esse episódio não faz parte da grade de acontecimentos da minha biografia pessoal, mas a Fátima do Gás Butano foi a minha primeira periguete. Viva a Fátima do Gás Butano!
___A Fátima do Gás Butano era uma menina assanhada, usava short e blusa, era vinte anos a frente do seu tempo. Logo bem cedo ela aparecia de beiju na boca, vinha jogar de pedras, uma brincadeira de meninas. As mães reprovavam Fátima do Gás Butano, e em nossa casa não era diferente. A Fátima do Gás Butano não tinha salvo-conduto para entrar em nossa casa, o nosso relacionamento com ela era apenas uma conversa na calçada, ela nunca tomou café com a gente...Porque nossa mãe não permitia, o nosso irmão era inconsequente, e nosso pai um dobra-esquinas. O fato é que Fátima do Gás Butano era uma chave de cadeia, uma destruidora de lares, diziam até que o Jozidan teria tido um caso com ela, foi um escândalo para a família do seu Cunha. Era feia mas desejada dos peraltas da rua, inclusive o nosso irmão andou enrabichado por ela. Era a garota papo firme do bairro, os guardas também a olhavam, ela morava perto da delegacia, e todos queriam chamegar... Eu era pequenininho, uma vez, Fátima do Gás Butano me botou no colo, isto aconteceu de quando eu tinha ido na Mulher do Beco comprar o almoço, nossa mãe adorava a comida de d. Verônica. Enquanto esperava sentado a fritura da carne, Fátima do Gás Butano chegou-se a mim me chamando de Catito, levou-me aos braços dela, sentou na cadeira onde eu estava, e me pôs em seu colo. Esse episódio não faz parte da grade de acontecimentos da minha biografia pessoal, mas a Fátima do Gás Butano foi a minha primeira periguete. Viva a Fátima do Gás Butano!___A Fátima do Gás Butano era uma menina assanhada, usava short e blusa, era vinte anos a frente do seu tempo. Logo bem cedo ela aparecia de beiju na boca, vinha jogar de pedras, uma brincadeira de meninas. As mães reprovavam Fátima do Gás Butano, e em nossa casa não era diferente. A Fátima do Gás Butano não tinha salvo-conduto para entrar em nossa casa, o nosso relacionamento com ela era apenas uma conversa na calçada, ela nunca tomou café com a gente...Porque nossa mãe não permitia, o nosso irmão era inconsequente, e nosso pai um dobra-esquinas. O fato é que Fátima do Gás Butano era uma chave de cadeia, uma destruidora de lares, diziam até que o Jozidan teria tido um caso com ela, foi um escândalo para a família do seu Cunha. Era feia mas desejada dos peraltas da rua, inclusive o nosso irmão andou enrabichado por ela. Era a garota papo firme do bairro, os guardas também a olhavam, ela morava perto da delegacia, e todos queriam chamegar... Eu era pequenininho, uma vez, Fátima do Gás Butano me botou no colo, isto aconteceu de quando eu tinha ido na Mulher do Beco comprar o almoço, nossa mãe adorava a comida de d. Verônica. Enquanto esperava sentado a fritura da carne, Fátima do Gás Butano chegou-se a mim me chamando de Catito, levou-me aos braços dela, sentou na cadeira onde eu estava, e me pôs em seu colo. Esse episódio não faz parte da grade de acontecimentos da minha biografia pessoal, mas a Fátima do Gás Butano foi a minha primeira periguete. Viva a Fátima do Gás Butano!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Esse perfil de mulher quieta
Deve ser rima de poeta
Eu lhe cutuco no começo
Eu aposto que não é truque
O seu perfil é com certeza
O mais bonito do face book
E eu quero ver você todinha
Aqui na minha janelinha
Já digitei seu endereço
Tão sensual  essa beleza
Eu quero ter você todinha
Aqui na minha janelinha
Você é minha você é minha



domingo, 22 de novembro de 2015

NA BEIRA DO MAR



Na beira do mar eu fiz um poema
Fazia um sol lindo e eu caminhava
Não tinha ninguém sozinho apenas
Em teu pensamento eu me afogava




Eu tenho paixão pela primavera
Do meu pensamento você é a flor
Deitada no verde tapete da serra
Na altitude do meu amor




Eu fiz na esfera da minha tristeza
Em cima da mesa do meu dissabor

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

BUQUE-ROSA



Eu já não tô com a corda toda
Eu já quebrei a quarta corda
Ela sorrindo me acorda
Segurando o violão
Eu já não tenho inspiração
E essa gentil-mulher formosa
Vai fazer o buque-rosa
Para me deixar na mão
Ela é a piriguete
Que eu vi no trem das sete
Ela é chave de cadeia
Eu já não sou da parada
Mas parei no seu sucesso
Pra cantar em prosa e verso
Dedilhando o violão
Essa garota formosa
Que vai fazer  buque-rosa
Para me deixar na mão



Eu já quebrei a quarta corda
Eu já não tô com a corda toda
Mas quem quiser que se foda
O meu amor é que é foda
Quando sorrindo me acorda
Para olhar o buque-rosa
E depois ficar na mão


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

NA PARADA DA PAUPINA

Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Ela é tão linda mas parece uma menina
Ela é tão linda mas ainda é uma menina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Ela é tão linda mas parece uma menina
Ela é tão linda mas parece uma menina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Ela é uma menina linda ainda
Eu encontrei ela na para da Paupina
Havia meninos soltando pipa
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Na parada
Da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Ela é tão linda
Ela é tão linda
Ela é tão linda mas ainda é uma menina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela
Seu nome é Maristela
Seu nome é Maristela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela
É a Maristela
Eu encontrei ela
Minha Maristela
Minha Beatriz
É uma atriz
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Gosto de meninas
Tu gostas de meninos
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
É a Maristela
É a Maristela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Foi perto do Boi Manso
Foi perto do Boi Manso
Foi perto do Boi Manso
Foi perto do Boi Manso
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Eu encontrei ela na parada da Paupina
Foi perto do Boi Manso
Foi perto do Boi Manso
Foi perto do Boi Manso

quarta-feira, 22 de julho de 2015




Eu quero te amar como nos livros
O mocinho jurou amor eterno
Eu quero ser eterno enquanto o ácaro
Deixar no vácuo as provas desse amor



Eu quero deixar trovas no eterno
No palco dos delírios vou  sonhar
Eu quero te deixar um grande amor
Eu quero me acordar na cor do galo



Eu quero ser alegre como um rio
Eu quero galo noites e quintais
Eu quero me perder no teu romance
Eu quero despencar dos teus cabelos

segunda-feira, 20 de julho de 2015

BREJO DA CRUZ

BREJO DA CRUZ






Amor
Essa intoxicação alimentar é o alimento que peço
Ele vem com sua sede de vingança alimentar o tronco do meu ódio...

Tu me odeias no brejo da cruz
E essa intoxicação é um sucesso
Por isso amor eu te peço
Não afasta de mim esse cálice
Nem cálice o ódio organizado
Porque o teu destino é criar desumanidade

Tu me odeias no tronco da cruz
E ao teu ronco também eu detesto
Eu não presto mas empresto um desejo louco
Que pouco a pouco se realiza
Nessa intoxicação elementar
Ódio é tudo que peço
É o alimento que peço
Para aplacar minha fome de vingança
Tua cara formidável de medusa
O nosso amor desceu pelo ralo da pia
O nosso amor é uma harpia
O nosso destino é esse: Criar desumanidade
O nosso amor é uma cidade de árvores desfolhadas
Eu tenho pena das amadas
Que envelheceram sem maldade

sábado, 27 de junho de 2015

FOTO-ILUSÃO

Teu coração ficou na ilusão
De um grande amor 
Que era a salvação
Quando a Cláudia Rivelli 
Sonhava no teu quarto
Quando a Cláudia Rivelli
Sonhava no teu quarto
Quando a Cláudia Rivelli
Amava no teu quarto
Foi tudo em vão
Até o teu exército
A coisa então
Ficou até  pior
Quando a Cláudia Rivelli
Sair da revistinha
Quando a Cláudia Rivelli
Entrou dentro de ti pra sonhar
Teu coração agora é uma criança
E tu espera ainda uma esperança
Quando a Cláudia Rivelli
Chegar no pôr-do-sol
Quando a Cláudia Rivelli
For ser teu arrebol
Tua ilusão foi ter uma ilusão
Minha ilusão foi ter teu coração
Quando a Claudia Rivelli
Era a nossa ilusão
Quando a Cláudia Rivelli
Comia em nossa mão
Aí então tu veio pra piscina
Se bronzear passando queratina
Mas a Cláudia Rivelli pegou a tua mão
Pois a Cláudia Rivelli
Chamou de coração teu amor
O coração às vezes tem razão
Que a razão às vezes desconhece
Ninguém conhece a minha ilusão
Ninguém conhece a minha ilusão
Eu digo então
Que a tua razão
Eu quero então ser tua ilusão
Mas um dia me espere ainda no portão
E ainda me espere um dia no portão
O coração tem mais de mil razão
Para sonhar com uma  outra ilusão
Mas a Cláudia Rivelli
Existe aqui então
Mas a Cláudia Rivelli
É a minha ilusão
Minha ilusão foi ter tua ilusão
Teu coração perdeu minha razão
Mas ainda me espere de pé no teu portão
Mas ainda me espere de pé no teu portão








quinta-feira, 25 de junho de 2015

TU SABE A MAR




Rosângela
Rosângela.
Rosângela.
Rosângela.
Quero dizer que o meu sapato
Não vai dar para a gente passear
No quartel e  divertir a vontade
Nosso plano de sair pra mais tarde
Rosângela.
Rosângela.
Rosângela
Quando eu te encontrei
Eu pensei que tu fosses ir  ver apenas a minha irmã
Que morava mais a gente
Ela era displicente
E tu ias visitar
A minha irmã
A minha irmã
Tua amiga eternamente
Que ficou dentro da gente
Foi aquele disco de canção internacional
Rosângela
Rosângela
Brinca bem dentro do quarto
Eu te mostro o  meu retrato
E eu quero pagar o pato
Quando a tua mãe chegar
Encontrar
Nós dois aqui no quarto
Admirando o retrato
Não custou a mãe chegar
Rosângela
Rosângela
Rosângela.
Vim dizer para o maestro
Que eu tenho esse sestro
De me esconder dentro do quarto
Pra ficar feito um pato
Não dizer que de fato eu te amava
Como se deve amar uma pessoa
Deve amar uma pessoa
Mar
Tu sabe a Mar
Tu sabe a Mar
Tu sabe a Mar
Minha irmã que mora na Barra do Ceará.
Que tem a cara de cará
E gosta mesmo é de falar pelos cotovelos
Pentear os cabelos e fazer um almoço pra nós dois
Nos deliciarmos à dois
Nos deliciarmos
Rosângela.
Eu fiz a música pra você escutar
Mas você não escuta a zuada da mutuca
Você quer é me humilhar
Você quer é me humilhar
Perante a Brenda você faz uma merenda
Você é muito prendada pra fazer um café
Rosângela.
Rosângela.
Rosângela.
Quero dizer que eu quero te amar e casar com você
Para ser o seu amor o seu amor
O seu amor

sexta-feira, 19 de junho de 2015

UMA RADIOLA TÃO GRANDE

Uma radiola tão grande, que só deu pra minha radiola
Uma radiola tão grande, que só deu pra minha radiola
Uma radiola tão grande, que só deu pra minha radiola...

Eu vivia sossegado, curtindo a minha paixão,
Quando a menina do lado
Derreteu o meu coração
E foi um barraco tão grande,
Só deu pra minha radiola,
Foi um barraco tão grande,
Que só deu pra minha radiola
Uma radiola tão grande, que só deu pra minha radiola.
Uma radiooooooolaaaaaaa...
Uma radiola tão grande, que só deu pra minha radiola
Uma radiola tão grande, que só deu pra minha radiola
Nossa linda juventude
Nossa linda juventude
Nossa linda juventude
Era um sol de verão
Era um sol de verão...
Uma radiola tão grande, que só deu pra minha radiola,
Uma radiola tão grande,
Que só deu pra tua radiola,
Foi uma radiola tão grande,
Só deu pra tua radiola.
Foi numa noite de verão
Que ela chegou no meu portão,
Foi numa noite de verão
Que ela chegou no meu portão,
Procurando a Conceição,
Procurando a Conceição.
Mas foi uma radiola tão grande,
Que só deu pra tua radiola,
Foi uma radiola tão grande,
Que só deu pra tua radiola.
A nossa linda juventude,
A nossa linda juventude,
Eu pude confrontar com a novela da tevê
Eu pude confrontar com a novela da tevê
A nossa linda juventude
Por uma radiola tão grande...
Uma radiola tão grande,
Que só deu pra tua mariola,
Uma mariola tão grande,
Que só deu pra tua radiola.
Você veio procurar a Conceição.
Você veio numa noite de verão.
Você veio procurar a Conceição.
Você anda com segunda intenção.
Você anda com segunda intenção.
Você anda com segunda intenção.
Você quer é procurar a Conceição.
Foi numa noite de verão,
Que ela veio sem razão,
Procurar a Conceição...
Foi numa noite de verão,
Que ela veio sem razão,
Procurar a Conceição.
Cadê a Conceição, dona Socorro!
Cadê a Conceição, dona Socorro!
Cadê a Conceição, dona Socorro!
Foi uma radiola tão grande...
Uma radiola tão grande,
Que só deu pra tua radiola.
Era uma radiola tão grande,
Que só deu pra tua radiola,
E só deu pra tua radiola,
E só deu pra tua radiola,
E só deu pra tua radiola.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

POSSO CONGELAR NO POLO NORTE

 
Sem você eu não posso viver
Sem você tudo é um sofrimento
Eu preciso tanto de você meu amor...

Eu preciso tanto de você meu amor
POSSO CONGELAR NO POLO NORTE
MAS O MEU CORAÇÃO DERRETE POR VOCÊ
Sem você eu já não sei viver
Eu só sei o que é sofrer aqui
Sem você eu não sei mais fazer
O que eu fazia
quando estava tudo tão bem com você
POSSO CONGELAR NO POLO NORTE
MAS O MEU CORAÇÃO DERRETE POR VOCÊ
POSSO CONGELAR NO POLO NORTE
MAS O MEU CORAÇÃO DERRETE POR VOCÊ
 
 
 
 
 
 
 
Helder & personagem Ranolfo
Revista Tio Patinhas

quinta-feira, 11 de junho de 2015

terça-feira, 26 de maio de 2015

SOLDADO JUACY

Vendo a minha fotografia
No tempo de militar
Vendo a fotografia...

No tempo de militar
Olho a fotografia
No tempo de militar

Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão
Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão

Eu era um soldado raso
Não tinha compleição
Eu era um soldado raso
Não tinha compleição
Olhando a fotografia
No tempo de militar
Eu não sabia marchar
Eu não sabia fazer
O que um soldado deve saber
Eu não sabia ir pra guerra
Eu não sabia atirar
Eu era um soldado raso
Não tinha compleição

Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão
Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão

Falei com o Cabo Coutinho,
Sobre o meu quintal
Falei com o cabo Coutinho,
Que não queria tirar
Serviço lá na garagem
Porque eu tinha medo do fantasma da tevê
Porque eu tinha medo do fantasma da tevê
Eu tinha medo

Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão
Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão

Eu me lembro do Anchieta
Que pegou no fuzil
A bala desviou por entre os armários
E o Libório ficou sem roupa
O Libório ficou sem roupa
O Libório ficou sem roupa
Eu me lembro do Libório
O Libório era de Quixadá,
O Libório era de Quixadá,
O Libório era de Quixadá
O Libório ia dançar no Reboco
Havia o Reboco na Leste Oeste
Havia um cabaré na Leste Oeste
Havia um cabaré na Leste Oeste
Havia a Raimunda Batalhão
Eu me lembro da Raimunda Batalhão
Eu me lembro da Raimunda Batalhão
Eu me lembro da Raimunda Batalhão

Capitão
Eduardo de Saboya
Capitão Eduardo de Saboya
Capitão Eduardo de Saboya
Eu me lembro quando eu cheguei no Quartel General
Eu me lembro quando eu cortei o meu cabelo total
E fui para as forças armadas
Fiquei longe da minha amada
Eu fui para as forças armadas
Fiquei longe da minha amada

Sendo o soldado Juacy
Que dirigia caminhão
Sendo o soldado Juacy
Que dirigia caminhão
Que dirigia caminhão
Que dirigia caminhão
Que dirigia caminhão
que dirigia caminhão

sábado, 23 de maio de 2015

MEU SANGUE FERVE POR VOCÊ


Você diz que o meu amor não presta
Que eu sou o bolo no final da festa
Que eu não sirvo para amar você...

Eu não sirvo para amar você

Você morre de amores do Raimundo,
E que eu sou um vagabundo
Que não serve para amar você
Eu não sirvo para amar você
Eu não sirvo mas você me serve
Porque o meu carinho serve
Por você que serve por mim
E você serve por mim

O meu corpo serve e pronto
Eu estou sempre pronto pra você
Eu sirvo para amar você
Eu sirvo para amar você

Você diz que o meu amor não presta
Que eu sou o bolo no final da festa
Que eu não sirvo para amar você
Eu não sirvo para mar você

Você morre de amores do Raimundo,
E que eu sou um vagabundo
Que não serve para amar você
O meu sangue ferve por você
O meu sangue ferve por você
Você diz que o meu amor não presta
Que eu sou o bolo no final da festa
E não sirvo para amar você
Mas o meu sangue ferve por você

quarta-feira, 20 de maio de 2015

SOLDADO JUACY

 

 

Vendo a minha fotografia
No tempo de militar
Vendo a fotografia...

No tempo de militar
Olhando a fotografia
No tempo de militar

Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão
Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão

Eu era um soldado raso
Não tinha compleição
Eu era um soldado raso
Não tinha compleição

Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão
Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão

Falei com o Cabo Coutinho,
Sobre o meu quintal
Falei com o cabo Coutinho,
Que não queria tirar
Serviço lá na garagem
Porque eu tinha medo do fantasma da tevê

Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão
Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão

Eu me lembro do Anchieta
Que pegou o fuzil
A bala desviou por entre os armários
E o Libório ficou sem roupa
O Libório ficou sem roupa
O Libório ficou sem roupa
Eu me lembro do Libório
O Libório era de Quixadá,
O Libório era de Quixadá,
O Libório ia dançar no Reboco
Havia o Reboco na Leste Oeste
Havia o Reboco na Leste Oeste
Havia o cabaré na Leste Oeste
Havia o cabaré na Leste Oeste
Havia a Raimunda Batalhão
Eu me lembro da Raimunda Batalhão
Eu me lembro da Raimunda Batalhão
Eu me lembro da Raimunda Batalhão

Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão
Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão

Capitão
Eduardo de Saboya
Capitão Eduardo de Saboya
Eu me lembro quando eu cheguei no Quartel General
Eu me lembro quando eu cortei o meu cabelo total
E fui para as forças armadas
Fiquei longe da minha amada
E fui para as forças armadas
Fiquei longe da minha amada

Sendo o soldado Juacy
Que dirigia caminhão
Quando o soldado Juacy
Dirigia caminhão

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